Dom Maurício presidiu Missa Crismal na Quarta-feira Santa

Na Quarta-feira Santa, 12 de abril, Dom Maurício Grotto de Camargo, Arcebispo Metropolitano, presidiu na Catedral Sant’Ana a Missa Crismal. A celebração contou com a presença dos padres, diáconos, seminaristas, religiosas e fiéis vindos das paróquias da Arquidiocese.

Na ocasião, Dom Maurício abençoou os óleos dos catecúmenos e enfermos e consagrou o oléo do Crisma. No término da celebração todas as paróquias e quase-paróquias receberam os Santos Óleos.

Saiba mais sobre essa importante celebração:

A missa crismal, presidida pelo bispo e concelebrada pelos presbíteros da diocese, é a celebração na qual se consagra o santo crisma (daqui vem o nome de “missa crismal”) e se abençoa também os demais óleos (que serão usados nos enfermos e batismos).
A palavra “crisma” vem do latim “chrisma”, que significa “unção”. O crisma é a matéria sacramental com a qual são ungidos os novos batizados, os que recebem a Confirmação e os sacerdotes e bispos em sua ordenação, entre outras funções.
A consagração do crisma e a bênção dos outros óleos é considerada como uma das principais manifestações da plenitude sacerdotal do bispo.
Em geral, esta missa é celebrada na catedral de cada diocese, na Quinta-Feira Santa. Mas, por razões de conveniência pastoral, pode ser adiantada para outro dia da Semana Santa, como no caso de nossa Arquidiocese de Botucatu onde tradicionalmente a celebração ocorre na Quarta-feira Santa.
Tê-la fixado na Quinta-Feira Santa não se deve ao fato de esse ser o dia da instituição da Eucaristia, mas sobretudo a uma razão prática: poder dispor dos santos óleos, especialmente do óleo dos catecúmenos e do santo crisma, para a celebração dos sacramentos da iniciação cristã durante a vigília pascal.
Então, o santo crisma, ou seja, o óleo fundamental que representa o próprio Espírito Santo, nos é dado, junto com seus carismas, no dia do nosso Batismo, da nossa Confirmação e na ordenação dos sacerdotes e bispos.
A matéria apta para o sacramento deve ser o azeite de oliva. O crisma é preparado com óleo e aromas ou matéria olorosa.
É conveniente recordar que o santo crisma não é o mesmo óleo dos catecúmenos e dos doentes (que são apenas abençoados, e isso pode ser feito por outros ministros, não sacerdotes, em alguns casos).
O rito da missa crismal inclui a renovação das promessas sacerdotais. Após a homilia, o bispo convida seus sacerdotes a renovar sua consagração e dedicação a Cristo e à Igreja. Juntos, prometem solenemente unir-se mais a Cristo, ser ministros fiéis dele, ensinar e oferecer o santo sacrifício em seu nome, bem como conduzir outros a Ele.
Portanto, outro tema importante da missa crismal é o sacerdócio. Ao entregar o mistério da Eucaristia à Igreja, Jesus também instituiu o sacerdócio.
Os textos da missa apresentam um conjunto catequético não somente sobre o sacerdócio ministerial, mas também no relativo ao sacerdócio geral dos fiéis. Desde a antífona de entrada, a assembleia aclama que Jesus Cristo nos tornou um reino e nos fez sacerdotes de Deus, seu Pai.
Na missa crismal, não se recita o Credo. Após a renovação das promessas sacerdotais, os óleos são levados em procissão ao altar, onde o bispo pode prepará-los, se já não estiverem prontos. Em último lugar, leva-se o santo crisma, portado por um diácono ou presbítero. Depois dos óleos, são levados o pão, o vinho e a água para a Eucaristia.
Fonte: Aleteia.

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