Artigos › 03/07/2019

“Existe luto que enche de paz e luto que vira drama sem fim”

O Pe. Zezinho compartilhou via Facebook a seguinte reflexão sobre a postura das pessoas que parecem “viver de luto” e esquecer o que a fé nos ensina sobre a morte de pessoas amadas: “os que estão com Deus estão felizes e, de lá, querem nos ver felizes”.

Confira o texto escrito pelo sacerdote:

Há pessoas que não saem da Sexta Feira Santa. Imagino que os cônjuges e pais e filhos que já estão no céu aplaudem isso.

Se a Bíblia for levada a sério, sabemos que os que estão com Deus estão felizes e, de lá, querem nos ver felizes.

Então, o clima de luto permanente, segundo nos diz São Paulo, é falta de catequese e de esperança.

Cristão chora um pouco, depois enxuga a lágrima, não fica pedindo consolo de todo mundo, até porque em menos de 40 ou 60 anos, ou 90 anos, estaremos todos juntos no céu.

Cristão entende que o luto é como ferida, que doeu na época, mas depois ficou apenas como cicatriz e que não dói mais.

Quem cultiva demais o luto deve procurar ajuda com um psicólogo. A missão do psicólogo é bem esta. Ajudar a amenizar as dores da alma.

Há um luto que ajuda a lembrar um grande um amor e enche de paz. Há outro luto que vira um drama sem fim. A pessoa se nega a baixar as cortinas sobre sua dor. Na verdade é um tipo de autopiedade que exige ajuda de médicos! Para isso eles existem! O padre aconselha, mas pode ser o caso de encaminhar a um bom ou uma boa psicóloga. Eles e elas ajudam a sorrir de novo!

Fl 1,20-25: “A minha expectativa e esperança é de que não vou perder a causa, em qualquer hipótese. Pelo contrário, conservarei toda a minha segurança e, como sempre, também agora Cristo será engrandecido no meu corpo, quer eu escape da morte, quer não. Para mim, de fato, o viver é Cristo e o morrer, lucro. Ora, se, continuando na vida corporal, eu posso produzir um trabalho fecundo, então já não sei o que escolher. Estou num grande dilema: por um lado, desejo ardentemente partir para estar com Cristo — o que para mim é muito melhor; por outro lado, parece mais necessário para o vosso bem que eu continue a viver neste mundo”.

Via Aleteia

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