Impacto Vocacional: Marcas do passado não impedem uma vida nova

Paz e Bem! Meu nome é Carlos e gostaria de falar um pouquinho da minha vocação.
A vocação presbiteral atingiu meu coração por volta dos 31 anos de idade e junto com ela vinha uma pergunta: Como é que vou ser padre se eu tenho tatuagem? Achava impossível, mas o chamado era forte demais para desprezá-lo.
No início de 2014 iniciei os encontros vocacionais no Seminário Arquidiocesano de Botucatu e na manhã do dia 29/11/2014 recebi a notícia que eu tinha sido aceito no seminário. Foi um dia muito emocionante que guardo com carinho em minha memória. Mesmo com tatuagem, me aceitaram. Durante a minha caminhada formativa encontrei algumas pessoas que não aceitam que eu vou ser padre por causa das tatuagens, entretanto, quando você percebe que Deus te ama por primeiro e que te chama para uma missão, nada pode te parar. Nem tatuagem, nem seu passado e nem as pessoas. Nada pode nos parar no seguimento de Jesus, porque Ele nos dá força, sabedoria, esperança e muito amor.
Faz 6 anos que estou no seminário, último ano de formação acadêmica e sigo confiante no projeto de Deus, movido pelo Espírito. Peço a Deus que sempre te ajude em sua vocação, para que nunca desista dessa divina aventura. “Como escapar de Ti, como calar, Se Tua voz arde em meu peito?”

[FOTO: Carlos em seu estágio pastoral na Paróquia Santíssimo Sacramento, no Distrito de Justinópolis, em Ribeirão das Neves – MG, em 2019]

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