4ª Semana do Advento – Segunda-feira
Leitura da profecia de Malaquias – Assim fala o Senhor Deus: “Eis que envio meu anjo, e ele há de preparar o caminho para mim; logo chegará ao seu templo o dominador, que tentais encontrar, e o anjo da aliança, que desejais. Ei-lo que vem, diz o Senhor dos exércitos; e quem poderá fazer-lhe frente no dia de sua chegada? E quem poderá resistir-lhe quando ele aparecer? Ele é como o fogo da forja e como a barrela dos lavadeiros; e estará a postos, como para fazer derreter e purificar a prata: assim ele purificará os filhos de Levi e os refinará como ouro e como prata, e eles poderão assim fazer oferendas justas ao Senhor. Será então aceitável ao Senhor a oblação de Judá e de Jerusalém, como nos primeiros tempos e nos anos antigos. Eis que eu vos enviarei o profeta Elias, antes que venha o dia do Senhor, dia grande e terrível; o coração dos pais há de voltar-se para os filhos, e o coração dos filhos para seus pais, para que eu não intervenha, ferindo de maldição a vossa terra”. -Palavra do Senhor.
Levantai vossa cabeça e olhai, / pois a vossa redenção se aproxima!
1. Mostrai-me, ó Senhor, vossos caminhos / e fazei-me conhecer a vossa estrada! / Vossa verdade me oriente e me conduza, / porque sois o Deus da minha salvação! – R.
2. O Senhor é piedade e retidão / e reconduz ao bom caminho os pecadores. / Ele dirige os humildes na justiça, / e aos pobres ele ensina o seu caminho. – R.
3. Verdade e amor são os caminhos do Senhor / para quem guarda sua aliança e seus preceitos. / O Senhor se torna íntimo aos que o temem / e lhes dá a conhecer sua aliança. – R.
Admiração, louvação e alegria são os principais sentimentos que envolvem o nascimento de João Batista. Admiração, por parte da mãe do menino e de todos os que a conheciam. Louvação, que sai da boca de Zacarias, cuja língua se soltou e ele começou a louvar a Deus. Alegria, porque Deus tinha sido bom para com Isabel e lhe concedera a possibilidade de gerar um filho. Dizer que os vizinhos ficaram com medo é indicar como eles sentiram em tudo isso a forte presença de Deus. Nesses acontecimentos pousa, soberana e discreta, a mão de Deus, que interfere até na escolha do nome do menino (João significa “Deus é piedade”). Quanto ao recém-nascido, pode-se prever seu destino pelo anúncio do anjo: “Ele será grande diante do Senhor” (Lc 1,15a).