Notícias › 12/09/2019

Arqueólogos teriam descoberto a cidade de Emaús

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Israel Finkelstein, professor da Universidade de Tel Aviv, e seus colegas assinalaram que os restos descobertos de um forte poderiam ser da famosa cidade bíblica de Emaús, onde os discípulos reconheceram Jesus Ressuscitado ao partir o pão.

De acordo com o jornal ‘Haaretz’, arqueólogos franceses e israelenses descobriram os restos de uma fortificação de 2.200 anos de antiguidade, que data do período helenístico em Kiriath-Jearim, uma colina nos arredores de Abu Ghosh, perto de Jerusalém (Israel).

“As descobertas em Kiriath-Jearim insinuam seu papel de longo prazo guardiã da abordagem a Jerusalém. Isso pode ser visto na idade de Ferro, nos períodos helenístico e romano. O período helenístico e romano continua lançando luz sobre o tema muito debatido da localização de Emaús do Novo Testamento”, explicou o docente à Fox News.

Além disso, assinalou que “as últimas descobertas oferecem uma visão fascinante do papel do local no mundo antigo”. O projeto de escavação é realizado em conjunto pela Universidade de Tel Aviv e pela College de France, com o apoio da Família Shmunis em San Francisco.

Na Bíblia, Emaús foi descrita como uma cidade localizada a cerca de 11 quilômetros de Jerusalém, fato que coincide com a distância entre Kiriath-Jearim, em Abu Ghosh, e esta, assim como uma cidade fortificada a oeste de Jerusalém, onde se localiza atualmente.

Do mesmo modo, a Bíblia menciona que a Arca da Aliança permaneceu nesta cidade durante 20 anos antes de ser transferida pelo Rei David.

Israel Finkelstein é conhecido por adotar uma abordagem “baseada em evidências” em suas pesquisas e apontou, em 2017, à Fox News que “ao ler a Bíblia, é importante distinguir fatos históricos das posturas ideológicas / teológicas dos autores”.

Via ACI Digital

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